sexta-feira, 27 de abril de 2012

Meu vício

Minha vontade, mania maldida, saudade sacramentada
Meu medo, meu consolo, meu suspiro, meu refúgio
Entorpecente, viciante, meu risco constante, minha briga interna
Você
Meu combustível de estima, mola condutora da minha obstinação
Minha vontade diária de repetir a dose, meu temor da prova, meu ciclo
O que devo largar e não me deixa, o que devo esquecer e que fica mais forte

Balaio de gato, história louca, papo insano, relação sem compromisso
Um alimento aos meus devaneios, meus sonhos interrompidos
Continuados pela sua imagem, suas promessas, suas frases bonitas

Um começo que não se sabe o fim
Um história em um meio que não se prevê o final
Ou será que de tão imprevisívels e torne previsível

A luta contra a minha vontade, o que eu colho do pé
A vontade que dá e quase nunca passa
E se provar denovo é capaz de nunca passar

Meu vício, meu novo hobby
O suspiro, o tiro no pé
O risco, meu vício.
O que pode me matar, o que pode me fortalecer.


sábado, 14 de abril de 2012

Vida

Quero vida
O sol de manhã batendo na janela, a brisa do mar
Quero a vista do arpoador, o verde do Jardim Botânico
Quero reencontrar os que deixei pelo caminho
Ver os que acompanham a minha novela full time
Estar perto dos que me fazem bem e aprender a conviver com os não fazem tão bem assim
Quero rir no bate papo entre amigos, cantar a poesia dos outros
Dançar o ritmo frenético, a batida do meu coração, a pedida, sem medida
Dançar para liberar a alma, pra lembrar, pra esquecer
Quero acontecer, fazer o que der na telha, correr os riscos que deixei por medo
Viver
Sede de novos fatos, de adrenalina na veia , de surpresas
Vontade de me apaixonar, de conquistar, de ser conquistada
Quero paz, quero descontrole, quero amor, quero desapego
Quero recomeço, abraço, saudade
Quero olhar no espelho com vontade de ver oque sou, e gostar disso
Quero ser a protagonista, a vilã, a princesa
Vida
Pra viver no tempo certo, no contra gotas do tempo, no que dá par ser feito
No reinventar do dia-dia