terça-feira, 30 de outubro de 2012

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Me encanta
E sem te ver, sem te tocar a cada dia minha vontade aumenta
Tudo e nada a ver com o que sou
Totalmente fora dos eixos e do que eu procurava
O que não julgo certo, cabível ou meu padrão
Mas ta ai, você apareceu
E como eu faço agora ?
Já me sinto viciada em você
E isso é uma grande droga
Como uma peça de roupa a venda em um site
A qual não posso provar antes de comprar
Visualizo suas palavras e sinto cada vez mais a vontade de estar junto
Pra saber se é real, se será assim tão bom
Nossas incompatibilidades afloradas, divergências de vidas
Um monte de verdades que julgo mentiras e de mentiras que julgo verdades
A confusão em meio a calmaria
A atenção que indiscutivelmente me é dedicada
O espaço que não sei se preencho, se é meu
Quero te viver, nem que seja uma única vez
Antes que acabe o encanto e você suma da forma que apareceu
Antes que se torne rotina e eu deixe de ser assim tão interessante
Quero ser historia e fazer de você história e não conto de fadas
Vem pro meu mundo e seja real
Para que meus sorrisos a noite tenham motivo certo
E você possa naco ser lembrança e sim uma boa recordação.

domingo, 16 de setembro de 2012

Aos que sabem bem


De saco cheio do universo
Com tantas questões e poucas razões
Pé na porta, trancas atadas, cansei
Já deu dessa gente que tanto quer e nada dá
Chega de jogo, chega de se doar
Chega de querer e fingir, de brincar de se amar

Um brinde ao esgotamento da tolerância e da paciênia
Um luto a minha parte otária que se finda
Trocar de nome, pois a Poliana passou o bastão

Ter fé em si mesmo é melhor que acreditar nos contos
Infelismente o dom da palavra está na boca de muitos
Mas a sabedoria no coração de pouquissimos

Por isso corações se repartem, e a onda do desapego nos atormenta
Me concedo o direto de jogar a toalha , desistir
Sem papinho, nem tregua, o desapego se pratica assim
Que se vá os que querem, os que devem , os que estão a porta
Se não for pra sempre valeu, tentou, deu
E se renova a vida dos apontados como culpados ou vítimas
Dane-se os rótulos, me permita não chorar e nem lamentar


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Preguiça

As vezes dá preguiça
Uma vontade de nada e de tudo
Vontade de não ter vontade, de não pensar
Sem esforço, sem tentativas
E não é que seja um querer de desistir
É simplesmente não tentar
Vontade da casa, da rede, do cheiro de grama molhada
Da programação futil da tv, a sessão da tarde o programa de fofoca
Coisas que nada contribuem para o intelecto,
Mas exigismo disso o mesmo que exigem da gente: NADA
O edredon quentinho em uma tarde de quarta chuvosa
O telefone mudo, a pipoca, a barra de chocolate
O relógio parado e a pouca importância que tem um cronograma
Dona do meu nariz, dona do meu tempo, sem preocupação com o resto do mundo
Da preguiça de escrever sobre a preguiça
Quero só brincar de realidade e não pensar nas concequências
Viver uma sexta feira a noite embreagada da vida e de tudo
E um domingo de tarde onde quero apenas repor as energias
Sem o temor das segundas, sem as segundas
Sexta e domingo, no máximo um sábado para curtir uma praia
E que ela surja no meu quintal
Com uma rede, uma águad e coco por favor...
Preguiça

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Aff

Seria tão mais facil fugir
Não sentir, não ver , não estar
Mas então eu me pergunto se existe um modo de fugir de mim mesma
Eu não posso dizer que não sabia que seria assim
Eu sempre soube, desde o começo
Mas ai quiz me arriscar, ver qual é, ter a sensação
Viciei no que não devia, mesmo sabendo que não era paguei a banca de malandra
E agora?
Passar? Isso passa, mas o ruim é ver o filme se reporduzir de novo
O mesmo sentimento, a mesma dependência e a mesma prática do desapego

O pior de tudo é que eu ainda acredito
Mesmo com tantos tropeços e marcas, algumas porfundas e outras nem tanto
Eu não me tornei descrente
Ainda espero a segurança e a permanência do que me for verdadeiro

Eu tenho esperança no pra sempre
Mas até isso acontecer, lá vai mais uma parte de mim
Se esvaindo na saudade e nas lembranças turvas
De uma história curta, raza a qual eu me deixei levar
Dançando a dança do jogo estranho, cada um no seu lugar
Parando no caminho, de uma estrada que eu nem sei como trilhei
Só parando para descansar e  reprisando o começo, tirando o pó, renovando

Lá dentro doi um pouco
Dá vontade de esticar o que não se pode
Voltar a parte de onde era bom
Não é tão simples encarar um ponto final
Ainda mais quando não se sabe bem como ele foi parar ali

Nenhuma dessas frases parece ter sentido
E realmente sentido não há
Esses versos soam como minha cabeça agora, confusa
Não rima, não tem métrica, não se saber pra que

E lá vamos nós encarar tudo de novo
O pesadelo do outro lado da esquina
A esperança que se findou, a porta fechada
Eu , minha bagagem, meus sentimentos
E o teatro eterno para manter a dignidade
Fingir que está tudo bem...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Mas se um dia o coração não aguentar e meu canto se calar
E se ele não bater e não sentir nada, de pedra ele se tornar
E se minha alegria não vier mais das canções que canto
Da alma transbordando de lembranças e o cansaço vencer a saudade
Se eu ficar só, se me sentir só, se eu apenas esquecer
Desistir de tudo, não ser aprendiz da vida e assim deixar de me encantar
Não me encantar com o eu, com o você e nem com os milagres do dia dia
Me tornar descrente, me afundar na apatia
Mas na veia corre o sangue pulsante, que faz a vontade de ser maior que qualquer desespero
Ou qualquer vontade de desistir
E pulsar as emoções do meu peito, cheio de surpresas, de riscos
Minha canção não para pois meus pés querem dançar
Na sintonia e no balanço da vida, deixe meus pés voarem
Quero sentir a brisa refrescante cheia de boas intensões
Quero viver, em toda sua plenitude
Pois é um risco, um jogo de perde e ganha
Mas quero voar, quero dançar, quero sentir, deixar viver
Ainda que a decepção venha, as lagrimas me sufoquem
Quero vida, quero abrir a caixa, quero ser melhor que hoje
Quero ser...

domingo, 17 de junho de 2012

Lembrança da gente

Hoje deu saudade da gente, de como a gente era, da nossa forma de comunicar
Dos olhares fulminantes da vontade que a gente sentia, do coração acelerado
Saudade de como era fácil te ouvir e falar com você
Das nossas noites de sábado dançantes cheias de nossa conquista
E do jogo de gato e rato
Era brincar de não querer, fingir que não se tem, pra ter
Era simples, era gostoso, era surpreendente. Haaa a gente era
Eramos cada um e um, vida diferente, 2 rotinas, uma vida só
Eramos a vontade de estar junto, o abraço. o olho no olho
Os papos intermináveis no msn, nossas implicâncias constantes
O riso frouxo e a total falta de preocupação com a gente e o amanhã
Era o hoje, era a ligação sem sentido, a contagem para o final de semana
O drama e nossos dilemas diários, trocados e selados pela vontade de saber do outro
Nossa mensagem no celular, a voz que conseguia abraçar a distância
As palavras doces, o modo como víamos a vida, nossos planos com o mundo e nenhum entre nos
Era eu e você e nunca mais seremos, pois não somos os mesmos e a fila andou
Mas por um momento hoje eu queria aquele olhar de novo
Hoje aqui dentro do meu peito deu saudade, deu vontade, não de você, nem de mim, da gente.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Um recomeço é sempre um novo tempo. tempo de fazer a limpa, deixar pra trás os males, e se recriar ou apenas criar. Tempo do medo e da esperança sobre o que está por vir. E nem sempre é sol, e nem sempre é chuva , mas seja como for valorizar cada oscilação é preciso. E de casa limpa, de alma lavada, de coração aberto aceito oque está por vir, que seja diferente do que já foi, que seja melhor, que seja surpreendente , que seja...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Menina mulher

Juro que ja foi mais facil
Me olhar no espelho, ser quem eu sou
E na busca de me aceitar me deparo com um eu tão diferente
As vezes bate uma sensação de peça fora de encaixe, como se eu não coubece em mim
E como lhe dar com o meu imaginário? Com o meu sentimento? Tanta coisa que não sei de onde vem...
Os medos e as esperanças todas emboladas como cordões emaranhados
E eu não sei qual puxar para desembaraçar a confusão
Eu tenho certeza que eu sou feliz, mas ainda sim em alguns momentos é tão dificil expressar isso
Então eu me pergunto por que? O que falta?
Recebi muitos bons presentes da vida , numa fatia imensamente maior que as surpresas desagradaveis
Sei que devo buscar muita coisa, e eu quero muita coisa
Mas a luta nunca foi um problema pra mim e sim um estimulo
E é tão bom viver
Mas quando o peito aperta, e vem o conhecido nó na garganta
Uma vontade de me esvair em lagrimas e de me deitar em um canto só
Eu torço a cada milésimo de segundo para isso passar
E digo pra mim mesma: calma menina , ta tudo bem?
E eu percebo que a cada dia que deveria ser mais mulher, me sinto mais menina
E na inquietude da minha alma, do meu ser mutavel
De quem construo uma historia nova a cada dia
Quero só paz de interior, para a menina e para a mulher

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Meu vício

Minha vontade, mania maldida, saudade sacramentada
Meu medo, meu consolo, meu suspiro, meu refúgio
Entorpecente, viciante, meu risco constante, minha briga interna
Você
Meu combustível de estima, mola condutora da minha obstinação
Minha vontade diária de repetir a dose, meu temor da prova, meu ciclo
O que devo largar e não me deixa, o que devo esquecer e que fica mais forte

Balaio de gato, história louca, papo insano, relação sem compromisso
Um alimento aos meus devaneios, meus sonhos interrompidos
Continuados pela sua imagem, suas promessas, suas frases bonitas

Um começo que não se sabe o fim
Um história em um meio que não se prevê o final
Ou será que de tão imprevisívels e torne previsível

A luta contra a minha vontade, o que eu colho do pé
A vontade que dá e quase nunca passa
E se provar denovo é capaz de nunca passar

Meu vício, meu novo hobby
O suspiro, o tiro no pé
O risco, meu vício.
O que pode me matar, o que pode me fortalecer.


sábado, 14 de abril de 2012

Vida

Quero vida
O sol de manhã batendo na janela, a brisa do mar
Quero a vista do arpoador, o verde do Jardim Botânico
Quero reencontrar os que deixei pelo caminho
Ver os que acompanham a minha novela full time
Estar perto dos que me fazem bem e aprender a conviver com os não fazem tão bem assim
Quero rir no bate papo entre amigos, cantar a poesia dos outros
Dançar o ritmo frenético, a batida do meu coração, a pedida, sem medida
Dançar para liberar a alma, pra lembrar, pra esquecer
Quero acontecer, fazer o que der na telha, correr os riscos que deixei por medo
Viver
Sede de novos fatos, de adrenalina na veia , de surpresas
Vontade de me apaixonar, de conquistar, de ser conquistada
Quero paz, quero descontrole, quero amor, quero desapego
Quero recomeço, abraço, saudade
Quero olhar no espelho com vontade de ver oque sou, e gostar disso
Quero ser a protagonista, a vilã, a princesa
Vida
Pra viver no tempo certo, no contra gotas do tempo, no que dá par ser feito
No reinventar do dia-dia

sexta-feira, 30 de março de 2012

Canção do menino

Linda menina, criança minha
Já embalei seus sonhos, já te fiz minha boneca
Queria dominar seu mundo , te doutrinar
Te fiz de fantoche, de mimo, de ombro amigo


Já lhe vi esmaecer em pranto
Já te vi guerrear com a vida
Já estive presente,já senti falta do seu abraço


Hoje você se faz grande, mulher de tudo
Me impõe sua maior idade, me diz o que quer e não quer
Você não está no meu colo, não engatinha mais
Corre pelo mundo, pressa de ser grande, de ser gente, de ter identidade


Você me embalou
De lá pra cá, na vida carrega a semente de um recomeço
Como se a nossa história tivesse uma segunda chance
Para ser melhor, para ser a mesma, para ser



Um menino corre em suas veias e pulsa em um coração duplo
Sentimento de medo, de alegria, de expectativa, de surpresa
Um menino
A nossa criança enjaulada, nosso Peter Pan real
Quem vai levar nossa historia além das nossas vidas


Começar de novo o mesmo amor.
Família, nós, encontro, apego
Nosso menino, todinho nosso
Um abraço , um carinho e um mundo para aguardar a chegada
O nosso menino

quinta-feira, 22 de março de 2012

Sombra

Ela anda ao seu lado
Rodeia seu corpo, sua mente
As vezes parece abraçar sua alma
Dá medo, arrepio, pavor

Sombra
Te leva onde não deve ir
Passeia por lugares escuros e perigosos
Mente vazia, casa do NADA, lotada de tolices

Pavor
Inimiga do seu eu, contrário do que faz bem
Visinha chata, ameaçadora, obscura

Deveria ser conduzida por mim
Mas em alguns momentos quer pegar a minha mão
Guiar meus passos

Vá dormir na escuridão e não vele meus sonhos
Deixe que eu construa a realidade e defina a fantasia
Apague a luz e durma.Não precisa mandar noticias
Durma

terça-feira, 20 de março de 2012

Aaa como eu queria
São tantos versos guardados, frases, argumentos, brigas, caricias
Tudo aqui dentro, pulsante, latente
As canções que ouço e embalam meu sonho, me tocam , mas se tornam letras evasivas no momento
Tudo por que esse outro alguém sumiu no mundo e não disse aonde ia
Como e quando te encontrar? Te espero sentada ou dormindo? Ou nem devo esperar?
Devo eu partir a caça ? Ir a luta? Ou tentar um plano B?
Eu tenho tantos segredos pra você, um amor sem tamanho que as vezes me transborda
Tudo pra você
Eu quero ser autora das letras que ouço, que ser motivo das canções
Quero te amar e te odiar por vezes, quero te ninar e ser mimada
E as vezes busco suas mãos encaixadas as minhas, seu sorriso pra mim me iluminando a alma
Seu doce olhar em minha direção, encontrando meus olhos, me inebriando de você
Me dê o motivo, seja a razão, permita-me
Apareça quando não te espero,quando te renego, quando me iludo que não preciso de você
Arrombe a porta, tire os cadeados, me mostre o sentido ou a falta dele
Me encontre, me perceba, me veja
Eu quero ser o som do teu mundo, o sussurro da canção, a inspiração
Quero estar no mundo dos amantes, dos amados, dos amores
Dá sentido a isso, tira meus pés do chão

terça-feira, 6 de março de 2012

Mudando as regras

Esta feito o lance e as cartas estão na mesa
É chegado o momento de assumir os ricos e parar de viver o "Se" que nunca acontece
Então vamos ver as regras do jogo como elas realmente são
Não dá pra querer vencer com peças que a gente não tem
E nem não conhecendo muito bem os trunfos que temos na manga
Então a meta é o autoconhecimento, e respeito proprio
Tentar achar as coisas que valem a pena em mim e conviver com as que eu critico
A critica se não for pra nos fazer evoluir de nada serve
É o mesmo que sentarmos em um problema e acharmos que a solução virá dos céus
É preciso ir a luta
A vida não é feita de grandes decisões, mas sim de pequenas atitudes
Então pra que se esconder da briga por medo de perder ?
A luta não garante a vitória, mas o medo nos torna derrotados antes de começar o game
Jogar o jogo da vida nos faz aprender que o tropeço pode ser apenas um tropeço, o obstáculo uma ferramenta de estímulo e a a incerteza o combustivel para tentarmos sempre o melhor.
Faça suas apostas, jogue os dados, start the game
O bom jogador está sempre pronto para os desafios

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Procura-se

Mais um ano começou e com ele toda a promessa de novas resoluções, esperanças e bons pensamentos.
A gente agita a caixinha da vida, e coloca os contadores zerados novamente. Como se numa solução mágica, todo passado fosse engolido pelo universo e de fato a frase " o que passou, passou "se faz real
E isso pode durar o ano todo, apenas 1 dia ou o primeiro mês. E seja a promessa de quitar as dívidas, viajar pelo mundo, perder os quilos acumulados, se organizar ou até organizar o armário, todos mesmo que em segredo tem sua "promessa" para o ano.
Eu como as demais pessoas que andam por ai, também tenho o meu desejo intimo, que não é apenas um, na verdade é um "combo" de pedidos e desejos que nem sei bem se é exigir demais de um mesmo ano. Porém lá no meu intimo existe um deles que é o mais latente, o que é o mais urgente, que talvez até possa anular todos os meus outros desejos. E não que seja fácil assim assumir perante os outros esse pedido, na verdade não é fácil admitir nem para a mim mesma perante o espelho. Mas afinal quem sabe não seja uma exclusividade minha e outras pessoas também busquem para esse ano a mesma coisa que eu e mantém esse segredo encoberto por tantos outros motivos, mas eu resolvi colocá-lo em um classificado e anunciá-lo ao mundo. Quem sabe assim seja mais fácil conseguir o que desejo, achar o perdido ou o que nunca se encontrou?
Procura-se um amor, desses que te surpreende pelo caminho, que te encontra. O que faz você suspirar, sorrir, sonhar acordado. Procura-se o príncipe das histórias infantis, o galã da novela das 8, o amante dos filmes românticos, a história escrita nos livros com o meu nome como protagonista. Procura-se o amor que talvez nem exista, mas que eu posso sonhar com ele, que vai me acalentar nas noites frias, o companheiro dos meus medos e das minhas alegrias, os espectador das minhas aventuras, o parceiro das minhas conquistas. Procura-se o par que vai comigo para a casa de bonecas, que vai esbravejar comigo quando minha teimosia sair dos limites, que vai contar os centavos no fim do mês para pagar as contas, que vai me cuidar como algo precioso e pra não me perder vai escrever seu nome ao meu, vai me esperar no altar, vai chorar com minha chegada, vai sorrir e sonhar quando eu cantar esse amor e ninar nossa vida em seu colo protetor. Vai ser o café da manhã divertido, a gargalhada e a piada afiada, o encontro com os amigos no bar da esquina, o por do sol na praia, os versos da nossa melodia cantados e eternizados. Vai ser o namorado, o noivo, o amigo, o marido. O pai mais babão do mundo, será a mão enrugada que achará a minha, os fios brancos que ajudaram a corar esse amor.
E talvez esse poema seja o caminho que me ligue a esse alguém que idealizo uma publicidade avulsa, um buscador eletrônico, a lupa pescadora da realidade futura, ou talvez da fantasia. Procura-se os pés no chão e a cabeça nas nuvens, o eterno enquanto dure, o até que a morte nos separe. Mais não custa ressaltar, não estou em busca de um final feliz e nem do viveram felizes para sempre, não quero pensar no fim logo no começo e nem no pra sempre antes do primeiro passo. E seja na sessão de achados e perdidos, na voz do locutor nas madrugadas do radio, de coração para coração, amor, sensação, paixão... Meu desejo pro ano, pra vida, procura-se.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Milagres

Eu acredito em milagres
Acredito na reviravolta da vida incerta, no recomeço, no começar de novo
Eu conheço a solidão e já andei por lugares escuros
Já achei que fosse morrer de angústia e até desacreditei da cura
Mas há milagre
Pois não é por acaso que o sol se refaz a cada dia, em um mesmo ciclo de troca com a lua e mesmo assim trazendo histórias diferentes.
Não é a toa que um minuto não é igual ao outro, e que você pode ser várias pessoas em uma e ter várias vidas ao longo dos anos
Eu acredito no sonho, na fantasia, nos delirios bons que fazem a gente tirar os pés do chão
Eu creio na realidade surpreendente e disprendida, que te tira do sério, que te faz sonhar acordado e ter certeza que tudo vale a pena
Eu sou do tempo do renascimento, onde as cinzas e o tempo ruim não levaram minha essência
Eu sobrevivi a chva de verão e quero ver o sol dourar minha vida de novo
Ainda sou eu por tras dos dias dificeis e da busca incansável
Sou eu dando sinais de maturidade e de fraqueza, e aprendendo que viver é uma aventura que SEMPRE vale a pena
Sou o sorriso dos que amo, o abraço dos que querem bem, o carinho dos que secaram minhas lágrimas, sou a saudade dos que sentiram minha ausência e o alívio dos que me vem de volta a rotina.
Eu creio em Deus, na vida,na família e nos amigos
Sempre vou acreditar nas pessoas, pois elas me fazem acreditar que eu posso e vou
Que tudo que sonhei pode ser real e que ainda existem mais coisa boa na caixinha de surpresas da vida.