quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

 
Você me faz sentir diferente
Dentro de todos os nossos rumos cruzados, escolhas distantes
Mundos incomuns e incompatibilidades de gostos
Estamos nós pensando em ser nós
Eu te transformo em alguém que não é
E você me faz melhor que eu sou
A gente se liga, se interliga, se entrelaça
E na falta de mistério onde os interesses se mostram as claras
Ainda sinto aquela angustia boa e a sensação da surpresa
 
Eu que nem lembrava mais como era
Me pego pensando em você no meio do dia e é bom saber que você também pensa.
Me paparica, me acolhe, me faz ser sua a cada uma de suas chamadas ou quando pronuncia
os apelidos doces que me dedica.
Sua voz marcante, seus elogios, a imagem tão especial que faz de mim.
Me faz repensar na ideia de fazer alguém feliz pelo simples fato de estar junto
Com você e através de você é tão melhor ser quem eu sou.
 
Esse encontro tão próximo que nunca chega
Me faz ter medo de ensaiar uma historia que no pra valer não vai acontecer
E em dias tudo pode ser melhor que é ou pode não ser nada
Fazemos planos de um eu e você que pode ficar apenas nos planos.
Mas mesmo no risco preciso te sentir de verdade
Saber o gosto do beijo, como me toca, como me olha
Se nossas mãos irão se encaixar, se seremos tão naturais  ou dois estranhos em um encontro.
Pode ser sim, pode ser não, pode ser..

terça-feira, 30 de outubro de 2012

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Me encanta
E sem te ver, sem te tocar a cada dia minha vontade aumenta
Tudo e nada a ver com o que sou
Totalmente fora dos eixos e do que eu procurava
O que não julgo certo, cabível ou meu padrão
Mas ta ai, você apareceu
E como eu faço agora ?
Já me sinto viciada em você
E isso é uma grande droga
Como uma peça de roupa a venda em um site
A qual não posso provar antes de comprar
Visualizo suas palavras e sinto cada vez mais a vontade de estar junto
Pra saber se é real, se será assim tão bom
Nossas incompatibilidades afloradas, divergências de vidas
Um monte de verdades que julgo mentiras e de mentiras que julgo verdades
A confusão em meio a calmaria
A atenção que indiscutivelmente me é dedicada
O espaço que não sei se preencho, se é meu
Quero te viver, nem que seja uma única vez
Antes que acabe o encanto e você suma da forma que apareceu
Antes que se torne rotina e eu deixe de ser assim tão interessante
Quero ser historia e fazer de você história e não conto de fadas
Vem pro meu mundo e seja real
Para que meus sorrisos a noite tenham motivo certo
E você possa naco ser lembrança e sim uma boa recordação.

domingo, 16 de setembro de 2012

Aos que sabem bem


De saco cheio do universo
Com tantas questões e poucas razões
Pé na porta, trancas atadas, cansei
Já deu dessa gente que tanto quer e nada dá
Chega de jogo, chega de se doar
Chega de querer e fingir, de brincar de se amar

Um brinde ao esgotamento da tolerância e da paciênia
Um luto a minha parte otária que se finda
Trocar de nome, pois a Poliana passou o bastão

Ter fé em si mesmo é melhor que acreditar nos contos
Infelismente o dom da palavra está na boca de muitos
Mas a sabedoria no coração de pouquissimos

Por isso corações se repartem, e a onda do desapego nos atormenta
Me concedo o direto de jogar a toalha , desistir
Sem papinho, nem tregua, o desapego se pratica assim
Que se vá os que querem, os que devem , os que estão a porta
Se não for pra sempre valeu, tentou, deu
E se renova a vida dos apontados como culpados ou vítimas
Dane-se os rótulos, me permita não chorar e nem lamentar


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Preguiça

As vezes dá preguiça
Uma vontade de nada e de tudo
Vontade de não ter vontade, de não pensar
Sem esforço, sem tentativas
E não é que seja um querer de desistir
É simplesmente não tentar
Vontade da casa, da rede, do cheiro de grama molhada
Da programação futil da tv, a sessão da tarde o programa de fofoca
Coisas que nada contribuem para o intelecto,
Mas exigismo disso o mesmo que exigem da gente: NADA
O edredon quentinho em uma tarde de quarta chuvosa
O telefone mudo, a pipoca, a barra de chocolate
O relógio parado e a pouca importância que tem um cronograma
Dona do meu nariz, dona do meu tempo, sem preocupação com o resto do mundo
Da preguiça de escrever sobre a preguiça
Quero só brincar de realidade e não pensar nas concequências
Viver uma sexta feira a noite embreagada da vida e de tudo
E um domingo de tarde onde quero apenas repor as energias
Sem o temor das segundas, sem as segundas
Sexta e domingo, no máximo um sábado para curtir uma praia
E que ela surja no meu quintal
Com uma rede, uma águad e coco por favor...
Preguiça

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Aff

Seria tão mais facil fugir
Não sentir, não ver , não estar
Mas então eu me pergunto se existe um modo de fugir de mim mesma
Eu não posso dizer que não sabia que seria assim
Eu sempre soube, desde o começo
Mas ai quiz me arriscar, ver qual é, ter a sensação
Viciei no que não devia, mesmo sabendo que não era paguei a banca de malandra
E agora?
Passar? Isso passa, mas o ruim é ver o filme se reporduzir de novo
O mesmo sentimento, a mesma dependência e a mesma prática do desapego

O pior de tudo é que eu ainda acredito
Mesmo com tantos tropeços e marcas, algumas porfundas e outras nem tanto
Eu não me tornei descrente
Ainda espero a segurança e a permanência do que me for verdadeiro

Eu tenho esperança no pra sempre
Mas até isso acontecer, lá vai mais uma parte de mim
Se esvaindo na saudade e nas lembranças turvas
De uma história curta, raza a qual eu me deixei levar
Dançando a dança do jogo estranho, cada um no seu lugar
Parando no caminho, de uma estrada que eu nem sei como trilhei
Só parando para descansar e  reprisando o começo, tirando o pó, renovando

Lá dentro doi um pouco
Dá vontade de esticar o que não se pode
Voltar a parte de onde era bom
Não é tão simples encarar um ponto final
Ainda mais quando não se sabe bem como ele foi parar ali

Nenhuma dessas frases parece ter sentido
E realmente sentido não há
Esses versos soam como minha cabeça agora, confusa
Não rima, não tem métrica, não se saber pra que

E lá vamos nós encarar tudo de novo
O pesadelo do outro lado da esquina
A esperança que se findou, a porta fechada
Eu , minha bagagem, meus sentimentos
E o teatro eterno para manter a dignidade
Fingir que está tudo bem...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Mas se um dia o coração não aguentar e meu canto se calar
E se ele não bater e não sentir nada, de pedra ele se tornar
E se minha alegria não vier mais das canções que canto
Da alma transbordando de lembranças e o cansaço vencer a saudade
Se eu ficar só, se me sentir só, se eu apenas esquecer
Desistir de tudo, não ser aprendiz da vida e assim deixar de me encantar
Não me encantar com o eu, com o você e nem com os milagres do dia dia
Me tornar descrente, me afundar na apatia
Mas na veia corre o sangue pulsante, que faz a vontade de ser maior que qualquer desespero
Ou qualquer vontade de desistir
E pulsar as emoções do meu peito, cheio de surpresas, de riscos
Minha canção não para pois meus pés querem dançar
Na sintonia e no balanço da vida, deixe meus pés voarem
Quero sentir a brisa refrescante cheia de boas intensões
Quero viver, em toda sua plenitude
Pois é um risco, um jogo de perde e ganha
Mas quero voar, quero dançar, quero sentir, deixar viver
Ainda que a decepção venha, as lagrimas me sufoquem
Quero vida, quero abrir a caixa, quero ser melhor que hoje
Quero ser...

domingo, 17 de junho de 2012

Lembrança da gente

Hoje deu saudade da gente, de como a gente era, da nossa forma de comunicar
Dos olhares fulminantes da vontade que a gente sentia, do coração acelerado
Saudade de como era fácil te ouvir e falar com você
Das nossas noites de sábado dançantes cheias de nossa conquista
E do jogo de gato e rato
Era brincar de não querer, fingir que não se tem, pra ter
Era simples, era gostoso, era surpreendente. Haaa a gente era
Eramos cada um e um, vida diferente, 2 rotinas, uma vida só
Eramos a vontade de estar junto, o abraço. o olho no olho
Os papos intermináveis no msn, nossas implicâncias constantes
O riso frouxo e a total falta de preocupação com a gente e o amanhã
Era o hoje, era a ligação sem sentido, a contagem para o final de semana
O drama e nossos dilemas diários, trocados e selados pela vontade de saber do outro
Nossa mensagem no celular, a voz que conseguia abraçar a distância
As palavras doces, o modo como víamos a vida, nossos planos com o mundo e nenhum entre nos
Era eu e você e nunca mais seremos, pois não somos os mesmos e a fila andou
Mas por um momento hoje eu queria aquele olhar de novo
Hoje aqui dentro do meu peito deu saudade, deu vontade, não de você, nem de mim, da gente.