terça-feira, 14 de agosto de 2012

Preguiça

As vezes dá preguiça
Uma vontade de nada e de tudo
Vontade de não ter vontade, de não pensar
Sem esforço, sem tentativas
E não é que seja um querer de desistir
É simplesmente não tentar
Vontade da casa, da rede, do cheiro de grama molhada
Da programação futil da tv, a sessão da tarde o programa de fofoca
Coisas que nada contribuem para o intelecto,
Mas exigismo disso o mesmo que exigem da gente: NADA
O edredon quentinho em uma tarde de quarta chuvosa
O telefone mudo, a pipoca, a barra de chocolate
O relógio parado e a pouca importância que tem um cronograma
Dona do meu nariz, dona do meu tempo, sem preocupação com o resto do mundo
Da preguiça de escrever sobre a preguiça
Quero só brincar de realidade e não pensar nas concequências
Viver uma sexta feira a noite embreagada da vida e de tudo
E um domingo de tarde onde quero apenas repor as energias
Sem o temor das segundas, sem as segundas
Sexta e domingo, no máximo um sábado para curtir uma praia
E que ela surja no meu quintal
Com uma rede, uma águad e coco por favor...
Preguiça