quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Nas noites mais frias, ou quando o céu está nublado
Bate uma saudade dilacerante, uma ausência, um vazio
A falta do passado, das lembranças, do que eu nunca tive
Saudade da gente, do "lance", da surpresa
E de pensar que cada encontro poderia trazer algo novo
Encontro...
Saudade de quando era só a gente, quando eramos nós e o mundo
Quando a gente fugia de nós mesmos, do medo de estar junto e o prazer que isso dava
Saudades dos seus "bom dia", dos olhares, as piadas, os carinhos
A forma de fazer presença, de se mostrar pra mim
Saudade de como era bom fugir de você e depois me render aos seus braços
Saudade da nossa dança, da nossa música, do som da gente rindo
Falta
Dos papos madrugadas a dentro, cheios de nada e de tudo
Das ligações intermináveis que contavam cada passo antes do encontro
Falta do conforto que era saber que eu tinha encontrado oque procurava
Substituta hoje pelo medo de nunca encontrar
Hoje eu não sei dizer se te amei ou oque ainda sinto
Só sei que quando a nostalgia vem a casa e meu mundo se enche de você
E eu posso até reviver tudo, mas uma vez
No detalhe do passado que não é mais o real,da carência e a falta de esperança
De não ter você, de saudade, de nós, do fim

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