quarta-feira, 4 de julho de 2012

Aff

Seria tão mais facil fugir
Não sentir, não ver , não estar
Mas então eu me pergunto se existe um modo de fugir de mim mesma
Eu não posso dizer que não sabia que seria assim
Eu sempre soube, desde o começo
Mas ai quiz me arriscar, ver qual é, ter a sensação
Viciei no que não devia, mesmo sabendo que não era paguei a banca de malandra
E agora?
Passar? Isso passa, mas o ruim é ver o filme se reporduzir de novo
O mesmo sentimento, a mesma dependência e a mesma prática do desapego

O pior de tudo é que eu ainda acredito
Mesmo com tantos tropeços e marcas, algumas porfundas e outras nem tanto
Eu não me tornei descrente
Ainda espero a segurança e a permanência do que me for verdadeiro

Eu tenho esperança no pra sempre
Mas até isso acontecer, lá vai mais uma parte de mim
Se esvaindo na saudade e nas lembranças turvas
De uma história curta, raza a qual eu me deixei levar
Dançando a dança do jogo estranho, cada um no seu lugar
Parando no caminho, de uma estrada que eu nem sei como trilhei
Só parando para descansar e  reprisando o começo, tirando o pó, renovando

Lá dentro doi um pouco
Dá vontade de esticar o que não se pode
Voltar a parte de onde era bom
Não é tão simples encarar um ponto final
Ainda mais quando não se sabe bem como ele foi parar ali

Nenhuma dessas frases parece ter sentido
E realmente sentido não há
Esses versos soam como minha cabeça agora, confusa
Não rima, não tem métrica, não se saber pra que

E lá vamos nós encarar tudo de novo
O pesadelo do outro lado da esquina
A esperança que se findou, a porta fechada
Eu , minha bagagem, meus sentimentos
E o teatro eterno para manter a dignidade
Fingir que está tudo bem...

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