quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Aqui no meu canto, a minha mente viaja
Eu e meu silêncio e todas as cigarras que cantam na minha cabeça
O espaço lotado de tudo e no vazio de algo que me falta
O som toca, as letras se misturam e meu coração sente algo estranho
Talvez seja o momento do luto, do fim de um amor recente
Ou de todos os quem já amei
O desperdício de sentimento, lotado de exageros
Tudo que não ficou pra sempre, que faz parte do meu passado
Saudade de tudo o que fomos, o que não seremos mais
O tempo que se acumula e não se explica, se vive
E a vida segue assim, como esse poema
O sentido sem sentido
Caminhando para algo novo
No desabafo do que ainda se sente
Desprendendo o passado, deixando ir
Seja breve o futuro bom, seja breve

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